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Sabe aquele ditado em que dizem que é melhor prevenir do que remediar? A gestão de riscos é assim para as empresas.

Essa é uma política fundamental para as organizações, pois é uma forma de adotar estratégias de fiscalização, prevenção e monitoramento de ameaças e oportunidades.

Além de proteger a empresa, a gestão de riscos é uma forma da organização se posicionar como uma marca responsável por seguir todas as diretrizes e legislações.

As vantagens de adotar etapas de gestão de riscos traz diversos benefícios para as empresas e seus funcionários. Quer saber mais sobre o tema? Continue a leitura!

Leia também: Como implementar e preservar a Cultura Organizacional na sua empresa

O que é gestão de riscos?

Gestão de riscos é o processo ou conjunto de estratégias adotadas para identificar, avaliar, prevenir e ter o controle de possíveis situações de ameaças à empresa.

Entre essas situações de risco incluem-se crises financeiras, problemas judiciais, vazamento de dados e informações, problemas de gerenciamento, acidentes e desastres naturais, por exemplo.

Mesmo que essas ameaças sejam imprevisíveis ou muito difíceis de ocorrer, a empresa deve estar preparada para lidar com essas situações, seja uma ameaça financeira, jurídica ou até mesmo que afete sua credibilidade em relação ao mercado.

De maneira geral, a gestão de riscos representa uma postura preventiva da empresa, que se coloca estrategicamente em situações de crise, como nas demissões silenciosas, por exemplo.

Se uma organização possui um bom planejamento de gestão de riscos, quando um problema acontece, ela terá todas as ferramentas, informações, profissionais e até mesmo o tempo ao seu favor, evitando que um problema pequeno, muitas vezes, tome proporções ainda maiores.

O que é a ISO 31000?

Ao estudar sobre esse tema, você com certeza vai se deparar com a ISO 31000. Essa é a norma internacional que regulamenta os principais termos e diretrizes gerais sobre a gestão de riscos nas organizações.

Ela pode ser utilizada por empresas públicas e privadas como um ponto de partida para planejamento e ações para gerenciamento de crises. 

Embora cada empresa possa elaborar seu próprio plano de gestão de crise, o conhecimento dessa norma internacional pode ajudar a adotar as melhores práticas definidas como padrão de gerenciamento e segurança no local de trabalho.

Qual a importância de uma gestão de riscos eficiente?

Quando uma empresa possui um bom planejamento de gestão de riscos, ela evita prejuízos e se mantém protegida.

Isso porque a gestão de riscos não serve apenas para lidar com os problemas após eles acontecerem.

A  ideia é que essa estratégia seja preventiva, ajudando a empresa a se autofiscalizar e se manter atenta a possíveis problemas que possam surgir.

Esse planejamento também oferece maior segurança e estabilidade para as empresas, proporcionando maior confiança para tomada de decisões. 

Com essa projeção de todos os riscos e ameaças, assim como as soluções para cada problema, a empresa sai de uma situação de “estar na corda bamba” e evita surpresas.

Gestão de riscos: principais objetivos e etapas do processo

objetivos da gestão de riscos

Uma boa gestão de riscos permite que a empresa esteja preparada para resolver os principais desafios que possam ocorrer, seja dentro do cenário econômico, comercial, legal ou de relacionamentos com clientes, fornecedores e nas relações trabalhistas.

Essa estratégia também tem como objetivo agregar ainda mais valor à empresa, seja na melhoria dos processos e na prevenção de riscos, como acidentes trabalhistas.

Os objetivos da gestão de risco envolvem reduzir as possibilidades de perdas e busca por melhoria contínua para a empresa.

Para que isso seja alcançado, a empresa deve seguir algumas etapas. Veja:

Organização e planejamento

Na etapa de organização e planejamento, a empresa deve definir quem será o profissional ou equipe responsável por atuar na gestão de riscos, garantindo que todas as etapas sejam realizadas com eficiência.

Aqui, é importante listar quais devem ser as obrigações, capacitações e responsabilidades permanentes do profissional ou equipe que estará à frente dessa gestão.

Identificação

Após organizar as pessoas responsáveis, o próximo passo é identificar ou saber reconhecer quais são os riscos que a empresa deve considerar como uma ameaça para a organização.

A partir dessa identificação, é possível começar a pensar nas possíveis soluções e estratégias de prevenção.

Mensuração

Considerando que nem todos os riscos possuem o mesmo nível de prejuízo e probabilidade de ocorrer, é importante que a empresa faça uma análise para mensurar o impacto de cada risco para a organização, através de análises qualitativas e quantitativas.

Na análise qualitativa, é importante avaliar a exposição da empresa ao risco e as ações necessárias para analisar e agir diante deles.

Em uma avaliação quantitativa, a empresa pode fazer uma projeção numérica sobre os efeitos dos riscos identificados, como quantidade de pessoas afetadas, número de pessoas que deverão ser acionadas para resolução do problema, impacto financeiro etc.

Resposta

Uma das etapas mais importantes da gestão de riscos é a definição de respostas e ações que devem ser tomadas para evitar ou reduzir as chances dos problemas identificados acontecerem.

Uma boa estratégia de gestão de riscos consegue até mesmo transformar as ameaças em oportunidades de melhorias para a empresa. 

Se alguma ameaça se concretizar, nessa etapa a empresa estará preparada para implementar sua resposta, amenizando os prejuízos enfrentados em momentos de crise.

Monitoramento

A última etapa do processo de gestão de riscos é o monitoramento. Esse momento serve para revisar os riscos e ações planejadas, assim como deve ser usado para monitorar todas as possíveis ameaças.

Além disso, esse planejamento deve ser revisitado sempre que necessário, para atualizar novos riscos que podem surgir com a evolução e crescimento da empresa.

Tipos de gestão de riscos

principais tipos de gestão de riscos

Existem alguns tipos de naturezas de risco, que são divididos de acordo com o tipo de ameaça ou setor prejudicado nas empresas. Entenda:

Gestão de riscos econômicos

Os riscos econômicos são os que afetam diretamente o financeiro da empresa. 

O monitoramento de ameaças econômicas é fundamental, pois a perda de saúde financeira pode afetar diversas áreas de uma empresa, causando problemas como endividamento, redução de quadro de funcionários, corte de investimentos etc.

Gestão de risco de pessoal

Os riscos de pessoal são os problemas que surgem como consequência da falta de profissionais qualificados ou por falhas de execução, seja por erros intencionais ou não.

Essa gestão se divide em três principais categorias de risco:

    • Falhas não intencionais: erros de negligência ou omissão;
    • Falhas de qualificação: quando o profissional não possui condição de desempenhar corretamente as funções atribuídas;
    • Falhas por fraude: quando o profissional intencionalmente não segue as normas da empresa, por exemplo, divulgando informações sigilosas, protagonizando desvio de materiais ou valores.

Gestão de riscos externos

Os riscos externos envolvem os eventos que mais fogem do controle da empresa, como situações de catástrofes naturais, vandalismo e roubo.

Gestão de risco operacional

Esse tipo refere-se aos riscos operacionais que a empresa pode sofrer, como prejuízos por falhas em processos e sistemas. 

Alguns exemplos incluem falha de indicadores de desempenho, controles ineficientes, queda de servidores, obsolescência de sistemas, manutenção inadequada, falhas de segurança, queda de energia, falha de armazenagem de dados etc.

Gestão de riscos legais

Por fim, os riscos legais são os que envolvem as ameaças de processos pela falta do cumprimento da legislação.

A empresa pode ser penalizada dessa forma ao descumprir a legislação trabalhista, descumprir suas obrigações legais em relação a tributação, realização de transações fraudulentas etc.

Como as soluções da iFractal podem te ajudar?

As soluções da iFractal podem ajudar sua empresa na gestão de riscos por ser uma ferramenta completa para gestão de jornada dos funcionários e uma aliada do RH na fiscalização e cumprimento das legislações trabalhistas.

Além de ajudar a gerir informações fundamentais sobre o regime celetista dos colaboradores, é possível contar com recursos como geração de relatórios para acompanhar a gestão financeira em custos de folha de pagamento, horas extras e adicionais.

As funcionalidades desse sistema de gestão também podem ajudar a fiscalizar situações que podem gerar adicionais de penosidade e insalubridade, que causam impactos na saúde e segurança do funcionário. 

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Conclusão

Vimos neste conteúdo a importância da gestão de riscos para proteger a empresa de ameaças. 

Além de ser uma forma de prevenção, essa gestão também pode ser uma forma de identificar oportunidades de melhorias nos processos e na empresa, reforçando a segurança e bem-estar para todos os funcionários, clientes e parceiros.

Por isso, não espere cenários de crise para reagir. Comece a avaliar todas as ameaças e medidas para prevenir e reduzir os danos antes que eles apareçam.

Além de proteger judicialmente a empresa, é uma forma de reduzir desperdícios, evitar prejuízos financeiros, reter talentos e posicionar a empresa como uma marca responsável.

Agora que você já sabe como aplicar um processo de gestão de riscos, leia também sobre todas as vantagens do ponto eletrônico digital.


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