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Considerado uma estratégia de negócio, o aprisionamento tecnológico, também conhecido como Vendor Lock In, beneficia somente o fornecedor em detrimento de toda a sociedade.

O termo aprisionamento vem justamente do fato de que, em geral, é muito difícil se desvincular dos produtos destes fornecedores, pois demanda tempo e esforço.

Essa estratégia consiste em criar dependência com o fornecedor através de ações oportunistas, construídas a partir de contratos leoninos, lobbies, cartéis, desinformação e monopólios, sendo, dessa forma, nocivas para o cliente, já que inflaciona os preços, dificulta a inovação e acaba com a livre concorrência.

De modo geral, as empresas que adotam essa estratégia vendem seus produtos de três formas: Apelo à exclusividade, a incompatibilidade programada e a venda casada. As duas primeiras formas são bem comuns no cotidiano e afetam todos.

Alguns exemplos em nosso cotidiano

Exclusivos

Você comprou aquele smartphone de última geração. Depois de algum tempo o cabo de recarga estraga e, ao tentar comprar outro, leva um susto com o preço. Então, descobre que a marca do seu smartphone usa um conector “exclusivo” e as opções genéricas, muito mais acessíveis, não funcionam plenamente.

Incompatibilidade Programada

Você sempre montou as suas apresentações, documentos e planilhas em um pacote de software considerado “Office padrão de mercado”. Como você está habituado a usá-los, decide fazer uma atualização, mas acaba desistindo por causa do alto custo. Ao pesquisar por alternativas com os mesmos recursos – inclusive, em alguns casos, que não exigem pagamento de licenças –, descobre que o esforço necessário para a migração é inviável, quando os seus documentos apresentam falhas de abertura no novo pacote. Esse tipo de incompatibilidade faz parte da política adotada pelo fabricante do seu habitual pacote Office, que implica não fornecer informações suficientes para que os arquivos possam ser abertos corretamente.

Venda Casada

Imagine que você implantou novos relógios de ponto eletrônico, tudo conforme a legislação. Entretanto, o sistema de ponto oferecido pelo fabricante do relógio não atendia às necessidades da empresa e, ao tentar trocar de software, descobre-se que o fabricante vinculou o hardware com próprio sistema de ponto, impedindo ou dificultando a implantação de outro mais alinhado.

Essa situação, com frequência, faz com que a empresa entenda que trocar todos os equipamentos ainda é a melhor decisão, visto que reduzirá prejuízos futuros.

Como evitar o aprisionamento tecnológico?

O termo aprisionamento vem justamente do fato de que, em geral, é muito difícil de se desvincular dos produtos desses fornecedores, pois demanda tempo e esforço. Para evitar essa situação, verifique, entre fornecedores do produto ou serviço, quais disponibilizam documentação e especificações técnicas que viabilizem a integração entre hardware e software de terceiros. É fundamental que o RH sempre converse com o TI sobre a implantação de projetos dessa natureza.

Se este assunto é do seu interesse e você deseja saber um pouco mais, ligue para (11) 5070.1799 e fale com a nossa equipe.

Assista à entrevista na íntegra

 

 

 

Publicado, originalmente, na Revista Melhor

 


Este conteúdo foi desenvolvido pelo núcleo de comunicação da iFractal, com base na experiência, informações e pesquisas nas áreas de Recursos Humanos e Tecnologia da Informação, sob a supervisão editorial de Caio Carraro Gomes da Costa. O compartilhamento deste conteúdo é livre, desde que citada a fonte e que não seja alterado, manipulado ou reeditado. As opiniões das entrevistas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a posição da iFractal.


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